Japão honra pela os chineses forçados a trabalhar durante Segunda Guerra

É a primeira vez que se realiza no Japão um evento destas características, que coincidiu com o 60º aniversário do descobrimento dos restos de cidadãos chineses que trabalharam contra sua vontade em uma mina da província de Akita

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Atualização:

Cerca de 300 pessoas participaram neste sábado em um ato para lembrar e honrar pela primeira vez os 6.830 chineses que morreram enquanto realizavam trabalhos forçados durante a Segunda Guerra Mundial em território japonês.

 

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O serviço religioso em lembrança das vítimas foi realizado em um templo do bairro Sumida de Tóquio e a ele assistiram dois dos sobreviventes dos campos de trabalho japoneses durante o conflito e várias dezenas de cidadãos chineses e familiares das vítimas, informou a agência local "Kyodo".

 

É a primeira vez que se realiza no Japão um evento destas características, que coincidiu com o 60º aniversário do descobrimento dos restos de cidadãos chineses que trabalharam contra sua vontade em uma mina da província de Akita (norte do Japão).

 

Em algumas ocasiões anteriores foram realizados serviços religiosos separados em diferentes lugares do Japão para lembrar as vítimas.

 

Milhares de chineses morreram de desnutrição, cansaço ou doença numas 135 localizações espalhadas por todo o Japão durante a Segunda Guerra Mundial enquanto trabalhavam em regime de escravidão em minas de carvão ou estaleiros.