TÓQUIO - O governo do Japão decidiu impor novas sanções à Coreia do Norte nesta sexta-feira, 15. Entre as medidas, a congelação de bens de empresas desse país, após o lançamento do míssil norte-coreano em finais de novembro.
As sanções somam-se a uma longa lista de medidas punitivas impostas por Tóquio sobre Pyongyang que afetam empresas de diversos setores e a altos cargos do regime liderado por Kim Jong-un, assim como a circulação de cidadãos entre os dois países.
+ Coreia do Norte miniaturizou ogivas nucleares, diz relatório dos EUA
O governo decidiu acrescentar 19 empresas a mais na lista de entidades cujos bens serão congelados, e que incluem companhias financeiras, transportes, comerciantes de carbono e petróleo e dedicadas ao envio de trabalhadores da Coreia do Norte ao exterior, informou o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga.
Dessa forma, o total de empresas ou organismos internacionais sob sanções do Japão sobe para 56. Muitas entidades e pessoas são também objetos de sanções do Conselho de Segurança da ONU.
Tóquio expandiu suas sanções em resposta aos "atos continuados e declarações provocadoras da Coreia do Norte" e à "falta de progresso" para resolver o assunto dos cidadãos sequestrados há décadas pelo regime de Pyongyang.
+ Coreia do Norte trocou guardas de fronteira após deserção de soldado, diz Seul
O míssil lançado pela Coreia do Norte em fins de novembro sugere um novo avanço em direção à meta do regime de desenvolver uma arma atômica capaz de alcançar o território dos Estados Unidos.
Após o teste, Kim declarou que a Coreia do Norte “finalmente concretizou a grande causa histórica de completar a força nuclear estatal”. / EFE