Japão investiga explosões próximas a base americana no país

Polícia suspeita que grupos extremistas de esquerda tenham efetuado as explosões

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia do Japão começou a investigar um suposto ataque guerrilheiro a uma base do Exército norte-americano em Camp Zama, em Kanagawa. Nesta terça-feira, houve o relato de duas explosões nas proximidades. De acordo com a polícia, não há o registro de vítimas ou destruição. Ninguém assumiu a autoria das explosões. Investigadores encontraram um par de tubos de metal que podem ter sido utilizados para improvisar artifícios explosivos, afirmou a polícia local. As autoridades também não descartam a possibilidade de um ato terrorista, mas suspeitam que guerrilhas locais, envolvidas com extremistas esquerdistas, assumam a autoria do ataque. Os extremistas esquerdistas japoneses já agiram contra alvos norte-americanos nos instalados Japão. Geralmente, os ataques são mais simbólicos do que perigosos. Raramente deixam prejuízos físicos. A polícia mantém uma equipe à procura de evidências na vizinhança da base militar dos Estados Unidos. De acordo com um oficial da base de Camp Zama, as explosões também estão sendo investigadas pelo Exército americano. "Uma explosão pequena foi ouvida na vizinhança da base", afirmou o major David Smith, porta-voz do Pentágono em Washington. "Mas, isto não aconteceu na nossa base", frisou. A segurança no entorno das bases militares norte-americanas, incluindo a de Camp Zama, parece normal. Ainda não há vestígios que expliquem o material utilizado para causar as explosões. Em 2002, duas explosões foram ouvidas fora de Camp Zama, a polícia japonesa, naquela oportunidade, encontrou um projétil metálico fora da base. Na ocasião, a guerrilha extremista foi culpada pelo ´atentado´, que não deixou feridos, nem causou estragos. Cerca de 50 mil soldados fazem parte do efetivo norte-americano baseado no Japão.

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