
24 de dezembro de 2007 | 04h09
O Governo japonês modificou nesta segunda-feira o procedimento de emergência para o uso de mísseis para incluir seu novo escudo de defesa, testado com sucesso na semana passada. Segundo a agência japonesa de notícias "Kyodo", até o momento este documento só cobria a derrubada de projéteis de outros países com mísseis lançados de bases terrestres - único sistema presente no Japão até então. No entanto, o novo dispositivo Standard Missile 3 (SM-3), desenvolvido pelos Estados Unidos e testado pelo Japão recentemente no oceano Pacífico, pode ser instalado em navios de guerra. Este sistema defensivo é apresentado como uma nova camada do escudo antimísseis do Japão, e busca reforçar a proteção do país perante um eventual ataque da Coréia do Norte. Além disso, as mudanças permitirão que o ministro da Defesa autorize o lançamento de mísseis interceptores em caso de emergência e falta de tempo, sem a necessidade de aval do primeiro-ministro. No último dia 18, o Japão derrubou com sucesso um míssil balístico sobre o oceano Pacífico. Foi o primeiro teste do novo sistema de defesa antimísseis. O processo foi parte do plano para erguer um escudo antimísseis que proteja o Japão de possíveis agressões externas - projeto este acelerado desde que a Coréia do Norte mandou alguns mísseis ao mar, em 2006.
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