09 de outubro de 2012 | 15h29
Além da China, Taiwan também reivindica a soberania das ilhotas. Em uma reunião no mês passado com empresários japoneses em Pequim, um hierarca do Partido Comunista chinês, Jia Qinglin, instou o Japão a reconhecer a existência da disputa territorial.
Ao agir dessa maneira, Tóquio seguiria a mesma posição diplomática que adotou em 1972 a respeito de Taiwan, quando os governo chinês e japonês divulgaram comunicado conjunto, no qual a China afirmou que Taiwan era uma parte "inalienável" do seu território. O Japão declarou então que "respeitava e compreendia totalmente" a reivindicação da China, uma declaração que permitiu a Tóquio não mostrar claramente a própria posição a respeito do status soberano de Taiwan.
"O Japão deveria tomar consciência da seriedade da situação atual, avaliar a disputa sobre as ilhas Diaoyu e corrigir seu erro o mais cedo possível, para que as relações sino-japonesas não sejam mais prejudicadas", afirmou Qinglin, considerado o quarto político mais importante na nomenclatura do PC chinês.
As informações são da Dow Jones.
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