
11 de setembro de 2011 | 13h43
Em um dos maiores protestos, cerca de 2.500 pessoas marcharam em frente à sede da operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company, e criaram uma "corrente humana" em torno do edifício do Ministério do Comércio que supervisiona o setor de energia nuclear.
O terremoto de magnitude 9.0 e o tsunami que atingiu a costa nordeste do Japão deixaram 20 mil mortos ou desaparecidos e destruíram a planta Fukushima, desencadeando a pior crise nuclear desde Chernobyl.
O acidente que gerou temor de radiação e contaminação levantou grande apelo pelo fim da dependência do Japão sobre a energia nuclear no país, propenso a terremotos.
Manifestantes pediram um desligamento completo das usinas nucleares em todo o Japão e exigiram uma mudança na política do governo para fontes alternativas de energia.
Entre os manifestantes estavam quatro jovens que declararam o início de uma greve de fome de 10 dias para provocar uma mudança na política nuclear do Japão.
A imprensa japonesa informou sobre protestos semelhantes em outras cidades no Japão no dia muitas orações para aqueles que morreram no desastre de 11 de março.
(Reportagem de Olivier Fabre)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.