Jihad Islâmica pode deter ataques suicidas

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Por Agencia Estado
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O grupo extremista palestino Jihad Islâmica deu hoje indícios de que vai deixar de cometer atentados suicidas contra israelenses, seguindo a mesma decisão adotada na sexta-feira pela organização radical Hamas. A posição da Jihad teria como objetivo não dar a Israel motivos para que continue as ofensivas militares contra palestinos em represália aos ataques. Há 10 dias, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, fez um apelo para que se deixem de cometer ataques suicidas. Na sexta-feira, o Hamas anunciou que suspenderia os atentados e o lançamento de morteiros contra assentamentos judeus ?até nova ordem?. A perspectiva do fim dos ataques promovidos pela Jihad aparece num fim de semana de duros conflitos em Gaza entre extremistas e a polícia palestina, que resultaram na morte de 6 pessoas e em pelo menos 60 feridos. Os distúrbios aconteceram devido à tentativa da Autoridade Palestina em repreender as organizações extremistas. Tanto a Jihad Islâmica como o Hamas se opõem aos acordos de paz entre palestinos e israelenses e realizaram dezenas de atentados suicidas, Hoje, sete ativistas do Hamas e da Jihad Islâmica foram detidos por soldados israelenses na aldeia de Tamún, no distrito cisjordaniano autônomo de Jenin. Dois dos presos estão na "lista de procurados" dos organismos de segurança israelenses, informaram fontes militares. As tropas de Israel invadiram a aldeia nas primeiras horas da manhã. A operação aconteceu logo depois de um ataque de três ativistas do braço armado do movimento Al-Fatah contra um colono judeu em uma emboscada na noite de ontem, na cidade de Nablus, segundo fontes israelenses. O colono, gravemente ferido, teria disparado sua arma e matado um dos ativistas, segundo o Al-Fatah, e ferido um segundo membro do grupo.

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