João Paulo II ouve confissões sob forte esquema de segurança

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Por Agencia Estado
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O papa João Paulo II escutou as confissões de 11 fiéis na Basílica de São Pedro, mantendo uma tradição da Sexta-Feira Santa, mesmo com o temor de atentados terroristas. O papa chegou ao templo acompanhado de seu secretário particular, o arcebispo Stanislaw Dziwisz; o prefeito da Casa Pontifícia, o arcebispo James Harvey, e de vários bispos e seguranças. O frágil pontífice de 83 anos foi levado até a basílica por seus ajudantes e permaneceu ali por uma hora escutando as confissões de cinco homens e seis mulhers de várias nacionalidades. Durante a tarde o papa vai dirigir um serviço religioso para comemorar a paixão e morte de Cristo. Durante a noite, haverá uma procissão no antigo Coliseo romano, um rito que simboliza o caminho de Cristo até sua crucificação. João Paulo II costumava carregar uma cruz de madeira durante a procissão, mas deixou de fazê-lo há três anos, devido a suas dificuldades para caminhar. O papa dará uma bênção aos fiéis no final da cerimônia. Ele tamvém vai presidir a vigília de Páscoa no sábado e vai celebrar a missa de Páscoa no domingo, na Praça de São Pedro. Os peregrinos e turistas deverão passar por detectores de metais para entrar na basílica, além de numerosas medidas de segurança tomadas em Roma. As autoridades italianas disseram que aumentaram as medidas no Vaticano. O jornal La Repubblica de Roma informou com base em fontes do serviço secreto, que um comando terrorista planeja um atentado com explosivos em Roma. Segundo o jornal, o explosivo já está em Roma. As autoridades italianas advertiram para o perigo de atentados especialmente no domingo de Páscoa, 11 de abril, pela coincidência da data com o 11 de setembro nos Estados Unidos e o 11 de março em Madri.

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