21 de outubro de 2012 | 19h39
Onze homens suspeitos de integrar a rede Al Qaeda foram presos pela polícia da Jordânia após investigações revelarem que eles planejavam matar diplomatas e atacar shopping centers na capital do país, Amã.
O porta-voz do governo, Samih Maayta, disse que os suspeitos foram detidos nos últimos dias e estão sob custódia policial.
Maayta acrescentou que os homens possuíam armas trazidas da Síria e que o braço da Al Qaeda no Iraque teria ajudado os militantes a construir explosivos caseiros.
O ataque estava sendo planejado desde junho.
O serviço de inteligência do país estava monitorando os homens desde o começo de seus experimentos com explosivos, informou um policial ao correspondente da BBC Frank Gardner.
Segundo ele, o atentado seria feito no próximo dia 9 de novembro, "aniversário dos ataques de 2005 ocorridos em Amã".
Os homens "teriam planejado trazer dinamites e morteiros da Síria", informou a agência de notícias estatal Petra.
Os alvos incluiriam "shopping centers, áreas residenciais, diplomatas e cidadãos estrangeiros".
Eleições
Mas o principal objetivo do ataque era, segundo a Petra, "criar um explosão altamente destrutiva que provocaria o maior número de mortos e um dano físico extenso".
Na última semana, a Jordânia anunciou que planejava estabelecer um novo campo para refugiados sírios em Marajeeb al-Fahood, no leste da capital Amã.
O anúncio ocorre em meio aos preparativos para a eleição de um novo Parlamento em janeiro de 2013.
A Jordânia é um aliado-chave dos Estados Unidos no Oriente Médio. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.