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Jordânia também vai às ruas por reformas

Partidos de oposição querem que o poder para escolher o premiê do país não seja exclusivo do rei Abdullah II

Por REUTERS e AP
Atualização:

Milhares de manifestantes participaram ontem de protestos pacíficos em Amã e em outras cidades da Jordânia para pedir a renúncia do governo e expressar seu apoio às manifestações no Egito. Segundo a polícia, cerca de 3 mil pessoas participaram de uma passeata na capital jordaniana; também houve protestos nas cidades de Irbid, Karak, Maan e Diban. Durante a marcha em Amã, os manifestantes levavam faixas pedindo a renúncia do primeiro-ministro jordaniano, Samir Rifai. Os cartazes pediam um "governo de salvação nacional" e exigiam o direito de eleger seus governantes. Os principais partidos de oposição na Jordânia, entre eles a Irmandade Muçulmana, também presente no Egito, querem que a Constituição seja reformada para que o rei não tenha mais o poder exclusivo de nomear o primeiro-ministro. No começo da semana,o rei Abdullah II reuniu-se com altos funcionários do governo e integrantes do Parlamento jordaniano, como parte de um esforço para "chegar mais perto das demandas do povo".Na quinta-feira, o rei pediu ao governo e ao Parlamento que acelerem as reformas políticas, econômicas e sociais, em um esforço para conter os protestos na Jordânia.

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