
04 de agosto de 2013 | 02h08
O Rodong e o Pyongyang Sinmun são os mais populares. Além do fornecimento direto, os jornais são expostos em vitrines em algumas ruas da capital para leitura pública. Nas páginas, a retórica do regime torna importante a leitura "nas entrelinhas".
No início do governo de Kim Jong-un, por exemplo, as fotos de inspeções nos campos de produção de alimentos traziam apenas ministros e outras autoridades, sinalizando um distanciamento do líder e uma precaução em caso de problemas maiores.
Há poucos meses, no entanto, os editoriais mudaram e é sempre Kim Jong-un que aparece em primeiro plano nas reportagens sobre o setor alimentício, sinal de que a política do regime se voltará, de fato, para um investimento maior na melhoria de vida da população.
Economia. Enquanto algumas ilhas de riqueza, em geral, para autoridades e altos escalões do partido, existem em Pyongyang, a situação ainda é crítica no que diz respeito ao desabastecimento. Enquanto garrafas de uísque 18 anos e relógios suíços estão disponíveis para estrangeiros e autoridades nos poucos hotéis que recebem turistas na capital, a população, especialmente fora da capital, ainda sente falta de alimentos essenciais e de energia elétrica. A política de autossuficiência, para enfrentar o bloqueio externo, e a ajuda da China não bastam para aplacar a fome. / F.C.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.