
15 de março de 2012 | 03h03
Segundo o Guardian, um consultor chamado Khaled al-Ahmed, que aparentemente assessorava Assad em questões relativas às áreas de Homs e Idlib, advertiu que repórteres "entraram na área cruzando as fronteiras libanesas ilegalmente". Em fevereiro, o bombardeio de um prédio no bairro de Baba Amr, em Homs, matou uma repórter americana e um fotógrafo francês e feriu outros quatro jornalistas.
Em outra mensagem, Ahmed diz que um informante que se reunira com "líderes de grupos em Baba Amr" relatou que um grande carregamento de armas vindas da Líbia chegaria "à costa de um dos Estados vizinhos dentro de três dias para ser contrabandeado para a Síria". O capitão Ayham al-Kurdi, porta-voz do Exército Livre da Síria, disse ao Estado que a Líbia ofereceu armas aos rebeldes, mas não foi possível entregá-las. Rebeldes disseram que há um carregamento parado em um porto turco.
Os e-mails sugerem também que Assad recebe orientação do adido político iraniano na Síria e do empresário libanês Hussein Mortada, que, segundo o jornal, tem ligações com o Irã e o grupo xiita libanês Hezbollah.
A rebelião na Síria completa um ano hoje com as forças leais ao presidente na ofensiva. O Exército continuou consolidando seu controle sobre Idlib, no noroeste, e avançou sobre Deraa, no sul. / L.S.
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