22 de maio de 2009 | 14h34
Ela foi presa no fim de janeiro e condenada por espionagem para os Estados Unidos. A repórter foi libertada no dia 11 e se reuniu com sua família, que havia ido para o Irã lutar por sua soltura. Roxana cresceu em Fargo, na Dakota do Norte, e se mudou para o Irã seis anos atrás. Ela tem dupla cidadania. Sua pena, que seria de dois anos, foi reduzida por uma corte de apelação e, segundo essa corte, ela só cumpriria a pena se reincidir. Segundo os EUA, as acusações contra a jornalista não tinham qualquer fundamento.
O caso se tornou um obstáculo às tentativas do presidente norte-americano, Barack Obama, de dialogar com o Irã. Roxana havia trabalhado como freelancer para várias organizações, incluindo a National Public Radio e a BBC. Após sua prisão, autoridades iranianas a acusaram inicialmente de estar trabalhando sem credenciais de imprensa, mas, em seguida, a acusaram de espionagem. O Irã, no entanto, divulgou poucos detalhes sobre as alegações de que ela teria passado informações para o setor de inteligência dos EUA.
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