
25 de março de 2010 | 14h04
Karol pediu ao presidente Porfirio Lobo que a retire de Honduras, "assim como retirou com honras Zelaya". "Mas o governo não quer me ajudar", afirmou. "Uma bala me destroçou o osso do braço esquerdo, onde me instalaram sete parafusos e uma platina." A jornalista não citou nomes dos supostos agressores. Partidários de Zelaya, que foi deposto em um golpe de Estado no dia 28 de junho do ano passado, negaram qualquer ameaça.
Zelaya foi deposto pelos militares por impulsionar uma consulta popular orientada a alterar a Constituição para que ele continuasse no poder. A lei hondurenha proíbe a reeleição presidencial. Ele foi expulso do país, mas retornou em segredo e se abrigou na embaixada brasileira em Tegucigalpa durante quatro meses. Após o golpe, a promotoria hondurenha acusou Zelaya por sete delitos, incluindo corrupção, e os tribunais locais abriram um processo.
No entanto, com um salvo-conduto do presidente eleito após a crise política Porfirio Lobo, Zelaya viajou em janeiro à República Dominicana, onde recebeu tratamento de "hóspede distinto" do presidente dominicano, Leonel Fernández. Lobo assumiu em janeiro para um mandato de quatro anos.
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