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Jornalistas bolivianos protestam contra agressões

Profissionais exigem que Morales garanta a liberdade de informação e de expressão

Por Agencia Estado
Atualização:

A Confederação Sindical de Trabalhadores da Imprensa da Bolívia (CSTPB) emitiu na segunda-feira uma nota de protesto contra as agressões a seus filiados, declarando o estado de emergência. A declaração foi assinada em Sucre, a capital constitucional do país, onde os dirigentes dos jornalistas bolivianos se reuniram no fim de semana para examinar a violência nos últimos tempos. O manifesto sindical declara que seus filiados entram em estado de emergência e mobilização permanente, "contra as intenções manifestas de obstruir e limitar o seu trabalho". "Rejeitamos as ações originadas nos poderes do Estado, Assembléia Constituinte e outras instituições que pretendem limitar o trabalho da imprensa", diz o documento assinado pelo presidente da CSTPB, Remberto Cárdenas. Desde que o presidente Evo Morales assumiu o poder, há um ano, jornalistas e empresas do setor denunciam agressões físicas e verbais, "com clara intenção de amordaçar e atentar contra o direito do povo boliviano de ser livre e informado corretamente", diz a declaração. Os ataques, ocorridos durante manifestações sociais e cívicas, "correm o risco de se transformar em fatos cotidianos", alerta a nota. Os jornalistas exigiram que Morales cumpra as garantias constitucionais de liberdade de informação e de expressão, lembrando que "a liberdade de imprensa é o fundamento de qualquer forma de democracia".

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