Jovem austríaca quer morar na casa em que ficou como refém

Natascha Kampusch quer a casa para que "não a transformem em algo esquisito, um tipo de lugar de peregrinação onde se possa comprar cinzeiros e canecas"

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Por Agencia Estado
Atualização:

A jovem austríaca que foi mantida em cativeiro por oito anos e meio disse que gostaria de voltar a morar na casa onde ficou trancada. Em entrevista ao jornal Kurier, Natascha Kampusch, que conseguiu fugir em 23 de agosto, afirmou que deseja possuir a residência para que "as pessoas não a transformem em algo esquisito, um tipo de lugar de peregrinação onde se possa comprar cinzeiros e canecas". Kampusch disse que permitiria que a mãe do seqüestrador morasse também na casa, situada em bairro pacato de Viena. Wolfgang Priklopil, 44 anos, seqüestrou Kampusch de uma rua de Viena quando ela ia para a escola e a confinou em um porão. À época, a garota tinha 10 anos. Oito anos e meio depois, quando a garota conseguiu fugir, Priklopil se matou ao se jogar na frente de um trem. Kampusch disse que ainda não conheceu a mãe de seu seqüestrador, mas que isso acontecerá "quando for a hora".

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