PUBLICIDADE

Jovem que atacou trem na Alemanha divulgou vídeo na web

Morto pela polícia após atentado que feriu quatro, ele diz que iria 'degolar apóstatas'

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

BERLIM - Um vídeo de autoria atribuída ao jovem afegão que atacou um trem com um machado e feriu quatro pessoas  foi divulgado na internet.Mais cedo, O Estado Islâmico reivindicou a autorira do atentado. Uma bandeira do grupo, desenhada a mão, foi encontrada no alojamento do agressor, disse uma autoridade nesta terça-feira.

"O agressor do ataque a machadadas na Alemanha era um dos combatentes do Estado Islâmico e realizou a operação em resposta a pedidos para atacar os países da coalizão que luta contra o Estado Islâmico", de acordo com o comunicado publicado na agência Amaq, que pertence ao EI. 

Ambulância atende feridos de ataque com machado em trem na Alemanha Foto: Karl-Josef Hildenbrand/dpa via AP

PUBLICIDADE

O jovem de 17 anos feriu quatro passageiros antes de ser morto a tiros pela polícia na noite de segunda-feira, dias após um tunisiano jogar um caminhão contra uma multidão e matar 84 pessoas em Nice, na França.

No vídeo, cuja autenticidade ainda não foi comprovada, o jovem afegão afirma que é um dos soldados do califado. Ele aparece na tela segurando uma faca e diz que vai matar as pessoas cortar os pescoços com machados.

"Eu vivi entre vocês, entre suas casas, e planejei (o ataque) em seus próprios territórios. Vou degolar vocês em casa e nas ruas", disse. 

No vídeo, o rapaz se dirige à comunidade de fiéis muçulmanos: "Acordem, já se estabeleceu o califado. Vocês precisam jurar lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi e emigrar a Khorasan (território que compreende Paquistão e Afeganistão)", afirmou. Se não puderem migrar, lutem contra os exércitos apóstatas em seus territórios."

Na fuga, o adolescente foi abatido, no estado federado da Baviera (sul da Alemanha), e várias testemunhas disseram que antes de agir ele teria gritado "Allahu Akbar" (Alá é grande"). / REUTERS e EFE

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.