09 de novembro de 2010 | 16h51
A decisão de Ibrahim poderá ser um grande revés para os esforços dos Estados Unidos e de outras potências mundiais, principalmente europeias, no combate à pirataria e em julgá-los nos tribunais. O advogado dos suspeitos, Jared Magolo, disse que o caso significa que muitos julgamentos de supostos piratas, previstos para ocorrer no Quênia, deverão ser encerrados por falta de jurisdição.
Até agora, a comunidade internacional tem dependido de países como o Quênia e as Ilhas Seychelles para julgar piratas que atacam navios ao largo da costa da África Oriental. O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou recentemente que a organização busca ou estuda a criação de um tribunal para julgar a pirataria. As informações são da Associated Press.
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