
02 de janeiro de 2012 | 12h00
Mubarak, de 83 anos, pode ser executado caso seja condenado pela acusação de assassinato. Ele sofre de problemas cardíacos e está detido num hospital militar nas proximidades do Cairo.
Seu julgamento foi retomado na semana passada após uma pausa de três meses para a realização das primeiras eleições parlamentares desde sua queda. No período ocorreram uma série de protestos contra os generais que tomaram o poder após a saída de Mubarak.
Durante o recesso, os advogados das supostas vítimas de Mubarak tentaram destituir o juiz chefe Ahmed Refaat, a quem acusam de tender para a defesa, mas não conseguiram.
Mubarak, que também é acusado por corrupção, divide a jaula dos réus com seu ex-ministro do Interior, Habib al-Adly, com seis ex-chefes de segurança e seu dois filhos, Alaa e Gamal, que são também são acusados por corrupção. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.