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Julian Assange discursa na Embaixada do Equador e pede ajuda aos EUA

Em 1ª aparição pública após 61 dias exilado em Londres, criador do WikiLeaks agradeceu ao presidente Rafael Correa pelo asilo político

Por O Estado de S.Paulo e com agências internacionais
Atualização:

Texto atualizado às 11h

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São Paulo - O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, fez um breve discurso neste domingo, 19, na Embaixada do Equador em Londres, onde está exilado desde o dia 19 de julho. O país sul-americano anunciou na última quinta-feira, 16, que concederá asilo político ao australiano. Ele havia solicitado refúgio na sede diplomática do país sul-americano em 19 de junho para não ser extraditado para Suécia, onde responde por denúncias de agressão sexual.

Em sua primeira aparição pública após 61 dias abrigado na prédio da embaixada, Julian Assange afirmou que a polícia britânica tentou entrar na última quarta-feira na embaixada, mas desistiu por causa da presença de jornalistas e apoiadores em frente ao local. Ele agradeceu aos meios de comunicação presentes por serem "os olhos do mundo". 

Falando de uma pequena sacada, Assange agradeceu ao presidente equatoriano Rafael Correa pela "coragem que demonstrou" ao conceder o asilo. A Inglaterra não pode prender o criador do Wikileaks enquanto ele estiver na embaixada do Equador, mas prometeu 'dificultar' sua saída do país. 

Julian Assange também pediu ao presidente dos EUA, Barack Obama, que 'faça a coisa certa' e não processe ou persiga quem colaborou com a divulgação de documentos no WikiLeaks. "Os Estados Unidos devem renunciar à sua caçada às bruxas contra o Wikileaks", disse o australiano. Ele pediu ainda a libertação do soldado americano Bradley Manning, acusado de liberar arquivos secretos para o Wikileaks. O militar está preso e aguarda julgamento.

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