10 de novembro de 2010 | 11h50
BANGCOC - A líder da oposição em Mianmar, Aung San Suu Kyi, vencedora do prêmio Nobel da Paz em 1991, deve ser libertada pela junta militar neste sábado, 13, após de 15 anos na prisão.
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A pena de Suu Kyi acaba nesta semana. Ela cumpre 18 meses de prisão domiciliar após um americano tentar contactá-la em sua casa, em maio de 2009, quando estava prestes a ser libertada.
Seu filho mais novo, Kim Aris, de 33 anos, veio do Reino Unido para a Tailândia e tenta obter um visto para entrar no país.
Uma fonte do governo birmanês afirmou a AFP que a libertação deve acontecer no sábado. "Ainda não recebemos instruções dos superiores, mas preparamos o plano para o dia 13 de novembro", disse.
No domingo, aconteceram as primeiras eleições em 20 anos na história do país. O partido da junta militar conquistou 80% dos votos, mas organismos internacionais e a oposição denunciam o caráter fraudulento da votação. Os partidários de Suu Kyi boicotaram o pleito.
Em 1990, o partido de Suu Kyi, a Liga Nacional pela Democracia venceu as eleições, mas a junta militar nunca reconheceu o resultado do país.
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