PUBLICIDADE

Junta militar do Egito anuncia eleições presidenciais para final do ano

Forças Armadas também divulgaram uma Constituição provisória até as eleições parlamentares

Atualização:

CAIRO - Os militares egípcios decidiram realizar eleições presidenciais até novembro, disse nesta quarta-feira, 30, a agência oficial de notícias do Egito.

 

Veja também:especialInfográfico: A lenta agonia de Hosni Mubarakblog Cronologia: O dia a dia da crise egípciavideo TV Estadão:  Alegria nas ruas do CairoblogArquivo: A Era Mubarak nas páginas do Estadolista Perfil: 30 anos de um ditador no poderespecialInfográfico: 

A revolta que abalou o Oriente Médio

 

PUBLICIDADE

O Conselho Supremo das Forças Armadas disse que as eleições serão realizadas um ou dois meses após as eleições parlamentares de setembro, ainda sem data precisa.

 

A junta militar que dirige o Governo de transição do Egito desde 11 de fevereiro anunciou também uma Constituição provisória para o país, que terá vigência até que sejam realizadas eleições parlamentares e presidenciais.

 

A Carta Magna provisória tem 62 artigos e incorpora várias emendas aprovadas em referendo neste mês, destacou em entrevista coletiva o general Mamduh Shahin, um dos membros do Conselho Supremo das Forças Armadas.

 

O general Shahin anunciou que, assim que o novo Parlamento for eleito, o órgão legislativo nomeará um comitê que se encarregará de redigir a Constituição definitiva, que será submetida a consulta popular.

Publicidade

 

O chefe militar disse acreditar que esse comitê termine seus trabalhos antes que um novo chefe de Estado tome posse, após as eleições presidenciais ainda não agendadas.

 

O Conselho Supremo das Forças Armadas assumiu as funções legislativas após a dissolução do Parlamento, em 13 de fevereiro passado, dois dias depois da queda do regime de Hosni Mubarak.

 

A Carta Magna provisória, que o general Shahin chamou de Anúncio Constitucional, é uma versão reduzida da atual e incorpora as emendas aprovadas em referendo no último dia 19.

 

Essas emendas incluíam modificações em sete artigos e a eliminação de um oitavo, com o objetivo, entre outros assuntos, de limitar a dois o número de mandatos do presidente e reduzir os requisitos para ser candidato à Presidência.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.