A Justiça espanhola decretou ontem a prisão de sete ex-funcionários da Direção de Inteligência Nacional (Dina) chilena acusados de envolvimento no sequestro, na tortura e na morte do diplomata espanhol Carmelo Soria Espinoza, assassinado em 1976 pelo serviço secreto da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). O ex-diretor da Dina Juan Guillermo Manuel Contreras está entre os indiciados. O juiz Pablo Ruz alegou o "princípio de jurisdição internacional" para casos de crimes contra a humanidade para justificar seu pedido de prisão em outro país.