Justiça rejeita fiança de US$ 1 mi para Strauss-Kahn

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Por AE
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A Justiça de Nova York rejeitou um pedido para que o diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acusado de ataque sexual contra uma camareira em um hotel de Manhattan, fosse libertado mediante pagamento de US$ 1 milhão de fiança para responder ao processo em liberdade.A decisão dificulta ainda mais a possibilidade de Strauss-Kahn retomar as suas atividades na organização internacional e praticamente elimina suas chances de disputar as eleições para a presidência da França em 2012. Até sua prisão, ele liderava as pesquisas, à frente do presidente Nicolas Sarkozy.Além de ter o pedido de fiança negado, Strauss-Kahn também foi submetido a um exame para verificar se há indícios do suposto ataque contra a camareira, no sábado, em uma suíte do Hotel Sofitel, cuja diária pode chegar a US$ 3 mil por dia, na região da Times Square. A possibilidade de que um teste de DNA seja realizado não está descartada. Ele também foi reconhecido pela vítima ao ser perfilado com outras pessoas em uma delegacia.A juíza Melissa Jackson aceitou os argumentos de que Strauss-Kahn poderia fugir do país e seria melhor a permanência dele na prisão enquanto prosseguem as investigações. "A ida de seu cliente ao aeroporto causa preocupação", afirmou, ao se dirigir para o advogado de defesa, Benjamin Brafman, conhecido por ter defendido clientes como Michael Jackson. Ao ouvir a rejeição da fiança, o advogado de Strauss-Kahn ainda sugeriu que o acusado usasse um bracelete eletrônico. Com o instrumento, a polícia teria condições de monitorar a movimentação dele. Mas a juíza rejeitou a proposta e determinou que a próxima audiência ocorra na sexta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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