
01 de agosto de 2012 | 03h03
O Ministério Público acusou Navalni de organizar uma fraude para roubar madeira da empresa KirovLes, de propriedade estatal, enquanto atuava como conselheiro não remunerado a serviço do governador da região de Kirov, resultando em perdas de quase US$ 500 mil ao orçamento regional. Navalni responderá em liberdade, mas assinou um termo comprometendo-se a não deixar Moscou enquanto responde ao processo.
O indiciamento é um marco para o presidente Vladimir Putin que, como líder da Rússia, evitou durante 12 anos a abertura de processos criminais contra líderes ativistas, prejudicando-os, em vez disso, com métodos mais brandos como detenções de curto prazo. O processo indica que agora a ansiedade do Kremlin em limitar o impacto causado por Navalni tornou-se mais forte do que o risco de uma reação política negativa. / NYT
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