A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse nesta segunda-feira, 28, que o ditador líbio, Muamar Kadafi, deve deixar o poder imediatamente. Em discurso no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, a chefe da diplomacia dos EUA disse que nenhuma opção está descartada enquanto Kadafi continue a matar civis.
Veja também: Linha do Tempo: 40 anos de ditadura na Líbia Arquivo: Kadafi nas páginas do EstadoInfográfico: A revolta que abalou o Oriente Médio Radar Global: Os mil e um nomes de Kadafi Análise: Revoluções marcam o retrocesso da Al-Qaeda "Kadafi e aqueles próximos a ele devem responder por seus atos, que violam as leis internacionais e o mínimo de decência humana", disse Hillary. "Ele deve sair agora, sem violência, nem atraso". A secretária de Estado se reuniu com representantes de países europeus, Rússia e Austrália para coordenar a resposta da comunidade internacional à crise na Líbia. A UE aprovou, a exemplo da ONU e dos EUA, o embargo à venda de armas, congelamento de bens e cancelamento da imunidade diplomática de Kadafi e familiares.Hillary defende sanções mais duras. Os países ocidentais discutem a implementação de uma zona de exclusão aérea no país. A Alemanha propôs congelar a transferência de recursos para a Líbia por 60 dias. Leia ainda: Entrevista: Quebramos a barreira do medo, diz rebeldeDissidente estima que 98% dos militares desertaramLíbios traçam tática de guerrilha para''batalha de Trípoli''UE adota sanções contra a Líbia
Com AP e Reuters