19 de março de 2011 | 19h06
O ditador da Líbia, Muamar Kadafi, ameaçou mais uma vez atacar alvos civis e militares fora da Líbia e disse que o Mar Mediterrâneo se tornou um campo de batalha. Ele prometeu reagir à operação Alvorada da Odisseia, lançada pela coalizão formada por EUA, França, Reino Unido, Canadá e Itália para implementar a resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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"Vamos abrir o depósito de armas", disse Kadafi. Ele convocou todos os líbios a defender o país da "segunda cruzada do Ocidente", em uma referência à invasão de Jerusalém por europeus na Idade Média.
Mais cedo, um porta-voz do governo líbio condenou os bombardeios. "Esta agressão é bárbara. Aceitamos a resolução e anunciamos um cessar-fogo. Mas isso não irá debilitar o nosso espírito", disse.
A televisão estatal líbia - controlada pelo ditador - divulgou que os ataques aéreos da coalizão internacional atingiram áreas civis em Trípoli, matando a população local. Os bombardeios também teriam atingido tanques de depósito de combustível em Misrata.
A rede também afirmou que uma das aeronaves francesas que participam da intervenção foi derrubada pelas forças do líder líbio Muamar Kadafi. As notícias, no entanto, não puderam ser confirmada por nenhuma outra fonte independente.
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