Veja também:Karzai pede ajuda externa por mais uma década "Eles não desejam que os afegãos permaneçam unidos sob a mesma bandeira", afirmou o líder em comunicado. Segundo o presidente, os atentados foram praticados por inimigos do islã e do país.Karzai se encontra neste momento na cidade alemã de Bonn, onde foi realizada uma reunião entre autoridades afegãs e a comunidade internacional, na qual foi discutida como será realizado o apoio ao país nos próximos anos.O principal responsável pela missão da Otan no Afeganistão, John Allen, emitiu uma nota na qual afirma que o crime foi perpetrado por insurgentes que se escondem sob um falso véu islâmico, mas que na verdade os atentados foram um ataque contra sua própria religião.Allen ameaçou o líder dos talibãs, mulá Omar, e pediu que ele condenasse "estes atos grotescos de terrorismo". A milícia, no entanto, afirmou em comunicado enviado aos meios de comunicação que a organização não permite o ataque a afegãos em nome de sua religião, tribo ou procedência. Esta terça-feira foi um dos dias mais sangrentos dos últimos tempos no país. Explosões mataram pelo menos 58 integrantes da comunidade xiita de Cabul e outros quatro de Mazar-i-Sharif.