
18 de novembro de 2010 | 00h00
Esta detalhada descrição tem como base... coisa nenhuma. Não passa de conjectura, apenas um jogo. Se o passado nos serve de guia, então Kate de fato romperá com a tradição se escolher um molde que faça referência à sua silhueta esguia. Quando a princesa Diana caminhou ao altar em 1981, usava um vestido de proporções gigantescas feito de tafetá branco marfim e coberto com 10 mil pérolas e lantejoulas. A cauda se estendia por 7,5 metros pelos corredores da St. Paul"s Cathedral. Desenhado pela britânica Elizabeth Emanuel, o vestido era uma confecção de conto de fadas. O traje, cujo impacto teria sobrecarregado até a mais grandiosa das personalidades, praticamente esmagou Diana, na época com 20 anos. As tendências da moda real não foram muito mais condescendentes com Sarah Ferguson quando ela se casou com o príncipe Andrew em 1986.
É quase certo que Kate escolherá um estilista britânico para seu vestido. Uma escolha diferente equivaleria a uma primeira-dama americana preterindo estilistas americanos na escolha de alguém para criar o vestido da noite da cerimônia de posse. Uma decisão como esta teria um impacto negativo. Há muitos estilistas britânicos à altura do desafio e a indústria britânica da moda poderia aproveitar a atenção desses holofotes. Kate terá 29 anos quando caminhar rumo ao altar. Assim, parece razoável supor que seu vestido tenha mais de um glamour sofisticado do que de uma doçura de Cinderela. Kate forjará, sem dúvida, a própria identidade. Mas nunca é ruim ter o povo ao seu lado. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
É EDITORA DE MODA DO "WASHINGTON POST"
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