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Kim Jong-un diz que disparos de mísseis são um alerta aos EUA e Seul 

Líder coreano afirma que lançamentos são advertência após exercícios militares conjuntos esta semana na Coreia do Sul

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Por Redação
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SEUL - O líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou nesta quarta-feira, 6 (hoje em Brasília), que os últimos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte são uma advertência a Washington e Seul, que iniciaram na segunda-feira manobras militares conjuntas. A informação foi divulgada pela agência estatal KCNA. 

“Parabenizando o êxito desse disparo de demonstração, Kim Jong-un afirmou que essa ação militar seria uma ocasião para enviar uma advertência apropriada às manobras militares conjuntas efetuadas por EUA e Coreia do Sul”, diz a KCNA.

Governo norte-coreano teria feito lançamento de dois projéteis não identificados. Foto: Ahn Young-joon/AP

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A Coreia do Norte realizou hoje um novo lançamento de mísseis da sua costa leste, o que representa o quarto teste com esse tipo de projétil em menos de duas semanas, segundo fontes militares sul-coreanas.

Os dois lançamentos ocorreram no início da manhã. Os projéteis partiram da Província de Hwanghae do Sul e, segundo a análise inicial feita pelo Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, eles eram mísseis balísticos de curto alcance. Os mísseis percorreram uma distância de 450 km e voaram a uma altura máxima de 37 km antes de cair no Mar do Japão (chamado de Mar do Leste pelos sul-coreanos).

Os Exércitos dos EUA e da Coreia do Sul disseram que analisam a situação e se mantém preparados para o caso de novos lançamentos por parte da Coreia do Norte. Até hoje, o tipo de projétil lançado pelo regime de Kim não era conhecido. Nos três testes anteriores, Pyongyang usou uma nova variedade de mísseis balísticos de curto alcance, segundo militares sul-coreanos.

Os Exércitos da Coreia do Sul e dos EUA iniciaram na segunda-feira manobras militares de menor escala que as anteriores em razão dos compromissos assumidos nas cúpulas entre Coreia do Norte e EUA. No entanto, a diminuição não foi suficiente para contentar o regime de Kim. / AFP e EFE

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