Lavrov rejeita acusações de Macron sobre interferência russa em eleições

Chanceler russo também negou que Moscou persiga homossexuais na Chechênia

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MOSCOU - O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou nesta terça-feira, 30, que não existe "nenhum fato concreto" que respalde as acusações contra Moscou, da interferência eleitoral à perseguição aos homossexuais na Chechênia, um dia depois da reunião entre os presidentes russo e francês.

"Não vemos nenhum fato concreto sobre os 'hackers' ou sobre a interferência (russa) nas eleições de quase todos os países ocidentais, nem sobre as violações dos direitos humanos a representantes LGBT na Chechênia ou em outras partes da Rússia", declarou Lavrov em uma entrevista coletiva. 

O chanceler russo, Serguei Lavrov, durante encontro com estudantes do Instituto Russo de Relações Internacionais Foto: EFE/Sergei Chirikov

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"Não há um só fato concreto", insistiu, antes de afirmar: "Se existissem fatos concretos, nomes, nossas respostas seriam concretas". 

Na segunda-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, que recebeu o presidente russo Vladimir Putin, afirmou que permanecerá "constantemente alerta" sobre o respeito dos direitos humanos na Rússia, especialmente na Chechênia.

De acordo com a revista russa Novaia Gazeta e várias ONGs, na Chechênia, uma república russa do Cáucaso, os homossexuais são perseguidos e vários foram assassinados. /AFP

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