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Libertação de agente foi orquestrada pelos EUA, diz Fidel

Após pagamento de fiança de 350 mil dólares, membro da CIA foi solto

Por Agencia Estado
Atualização:

A liberdade condicional de Luis Posada Carriles foi considerada pelo líder cubano, Fidel Castro, um ato comandado pelo presidente norte-americano, americano, George W. Bush. Na sexta-feira, 6, a juíza Cardone concedeu a liberdade ao anticastrista Luis Posada Carriles, acusado de terrorismo por Havana e Caracas, sob fiança de 350 mil dólares. Ele poderia continuar detido e ser entregue às autoridades de Imigração por uma ordem de deportação por sua suposta entrada ilegal nos EUA. "Apenas da Casa Branca poderiam sair as instruções para a decisão judicial ditada por Kathleen Cardone, juíza da Corte Federal de El Paso, Texas concedendo a liberdade sob fiança a Luis Posada Carriles", declarou Fidel em comunicado oficial. Para Fidel, Bush fez a alusão da "a personalidade criminosa e terrorista do acusado". Disse também que as autoridades americanas estão protegendo o anticastrista e o acusando de "uma simples violação de trâmites migratórios". De acordo com Fidel, a decisão já era esperada. Ele explicou que foram os EUA que "treinaram e ordenaram" Posada. O anticastrista é ex-agente da Agência Central de Inteligência (CIA). Posada passou a ser acusado de terrorismo pela ilha depois que destruiu um avião da Cubana de Aviación com 73 pessoas em 1976. "Ninguém diz uma palavra sobre suas incontáveis vítimas, suas bombas contra instalações turísticas nos últimos anos e as dezenas de planos financiados pelo governo norte-americano para me matar", acrescentou.

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