Líder da Coreia do Norte volta a criticar sanções internacionais

As declarações foram feitas durante a sua inspeção a um projeto de reconstrução no distrito de Samjiyo, onde nasceu seu pai e falecido líder, Kim Jong-il

PUBLICIDADE

Atualização:
Foto liberada pelaagência oficial de notícias norte-coreana KCNA mostra o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un,durante a sua inspeção a um projeto de reconstrução no distrito de Samjiyo, na província de Ryanggang. Foto: KCNA/AFP

SEUL - O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, criticou pela segunda vez em uma semana as sanções internacionais impostas ao país asiático, as quais qualificou como um "sério revés" para o seu desenvolvimento, informou neste domingo a imprensa estatal norte-coreana.

PUBLICIDADE

"As persistentes sanções e obstáculos das forças hostis são um sério revés para o avanço do nosso socialismo", disse Kim, em declarações divulgadas pela agência de notícias "KCNA", durante a sua inspeção a um projeto de reconstrução no distrito de Samjiyo, onde nasceu seu pai e falecido líder, Kim Jong-il.

+++ Inteligência americana acredita que Kim Jong-un tenta ocultar arsenal

+++ Kim Jong-un cede em exigências para se desarmar, diz Seul

Kim, que foi acompanhado por sua esposa, Ri sol-ju, e altos funcionários do partido único, disse que apesar disso o país está "escrevendo uma história de milagres lendários nas condições mais difíceis", e pediu para considerar as obras não como uma mera remodelação, mas como uma queda de braço contra os inimigos.

Estes comentários de Kim foram revelados dois dias depois que a "KCNA" publicou outra pouca habitual crítica do líder às sanções, às quais rotulou de "bandidescas" durante sua visita a um complexo turístico em construção em Wonsan-Kalma (costa leste do país).

A Coreia do Norte, através de seus meios de imprensa oficiais e externos, protestou contra as sanções lideradas por Washington, mas não é habitual que Kim se pronuncie pessoalmente nestes termos, sobretudo após a reunião que teve em junho em Singapura com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. /EFE

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.