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Líder das Farc é condenado a quinze anos de prisão

Rodrigo Granda foi detido em dezembro de 2004 em Caracas e levado à Colômbia

Por Agencia Estado
Atualização:

A Justiça colombiana condenou a 15 anos de prisão o guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Rodrigo Granda, conhecido como "Chanceler", que foi detido na Venezuela em 2004, informou uma emissora de televisão local. O telejornal RCN informou que Granda, suposto dirigente internacional das Farc, foi condenado "pelo crime de treinamento para atividades ilegais", mas ainda será julgado pela acusação de "rebelião". O insurgente "se dedicava a dar instruções de táticas militares, manejo de explosivos e a forma de armar um carro-bomba, conforme fatos comprovados dentro do processo", segundo trechos da decisão judicial revelados pelo programa. Granda foi detido em 13 de dezembro de 2004 em Caracas, aparentemente por agentes secretos colombianos, e levado à Colômbia. O insurgente, que participava de um fórum de partidos de esquerda na capital venezuelana, negou pertencer à direção das Farc. A operação policial foi recebida com protesto pelas autoridades venezuelanas, que acusaram as colombianas de violar a soberania de seu país e de "seqüestrar" Granda. O rebelde também é acusado pelas autoridades do Paraguai de participar do seqüestro de Cecilia Cubas, filha do ex-presidente Raúl Cubas, que apareceu assassinada em fevereiro de 2005, nos arredores de Assunção.

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