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Líder do governo de Hong Kong afirma que permanecerá no cargo

Leung alerta manifestantes sobre ocupação de prédios do governo; autoridades chinesas falam em consequências 'inimagináveis' 

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Por Redação
Atualização:

HONG KONG - O líder de Hong Kong, Leung Chun-ying, disse aos manifestantes que protestam desde sexta-feira por mais democracia que não tem intenção de renunciar e alertou que as consequências pela ocupação de prédios do governo serão sérias.

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"Não renunciarei", disse. Leung fez a afirmação nesta quinta-feira, 2, minutos antes de um ultimato dados pelos manifestantes para que ele renunciasse. Os estudantes deram o prazo para a renúncia sob a ameaça de começar a ocupar prédios administrativos.

Centenas de pessoas receberam com vaias as declarações de Leung, algumas acusando-o de "ganhar tempo e não tomar decisões".

O líder disse ainda que a secretária-geral, Carrie Lam, número dois do governo local, realizará uma reunião com os estudantes para discutir reformas políticas, numa iniciativa de diálogo. No entanto, Leung afirmou que as conversas ocorreriam dentro dos parâmetros da reforma eleitoral aprovada pelas autoridades chinesas.

Autoridades locais de Hong Kong exigiram mais cedo a milhares de manifestantes que encerrem o bloqueio a ruas do centro da cidade, argumentando que as ações estavam afetando a ordem pública e a prestação de serviços públicos. As manifestações paralisaram grande parte do centro financeiro asiático.

Autoridades chinesas também deram avisos e disseram que se as manifestações, que chamaram de ilegais, continuarem, as consequências "serão inimagináveis". Em um editorial no jornal People´s Daily, a China ressaltou o apoio a Leung.

Os protestos pedem uma eleição democrática do próximo chefe executivo da cidade, que ocorre em 2017, e continuam ameaçando bloquear o centro administrativo e financeiro da ex-colônia britânica./ EFE, REUTERS e WASHINGTON POST

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