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Líder do Hezbollah afirma que soldados americanos 'voltarão para casa em caixões'

Grupo apoiado pelo Irã faz ameças após morte de general Qassim Suleimani

Por Laila Bassam e Nadine Awadalla
Atualização:

BEIRUTE - O líder do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah disse neste domingo, 5, que os militares dos Estados Unidos no Oriente Médio pagariam o preço pela morte do general iraniano Qassim Suleimani. Ele afirmou que os soldados e oficiais americanos voltariam para casa em caixões.

Em um discurso sobre a morte de Suleimani, Nasrallah declarou que responder ao assassinato não é apenas responsabilidade do Irã, como também responsabilidade de seus aliados. Mas os civis americanos não devem ser alvos, afirmou ele.

Manifestante segura foto de Suleimani em protesto em Teerã (REUTERS) 

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Fundada pelos Guardas Revolucionários Iranianos em 1982, o grupo libanês Hezbollah éparte crítica da aliança militar regional apoiada pelo Irã. A família de Qassim Suleimani já havia afirmado que o grupo vingaria a morte do comandante iraniano.

Suleimani, alto comandante militar do Irã, foi morto na sexta-feira, 3, em um ataque americano que lançou as hostilidades entre Washington e Teerã em território inexplorado e levantou a sombra de um conflito mais amplo no Oriente Médio.

"A punição justa será destinada à presença militar americana presentes na região: bases militares e navais, navios e cada oficial e soldados americano que está nos nossos países e região", disse Nasrallah.

"O exército americano foi que o matou e é o que pagará o preço", disse Nasrallah, acrescentando que os civis americanos na região "não devem ser tocados", porque isso serviria à agenda do presidente dos EUA, Donald Trump.

"Quando os caixões dos soldados e oficiais americanos começarem a serem transportados de volta para os Estados Unidos, Trump e sua administração vão perceber que realmente perderam (o controle sobre a) região e vão perder as eleições", disse Nasrallah, referindo-se à votação para presidente nos EUA em 2020.

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