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Líder militante na Península do Sinai é morto, dizem fontes

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Um líder militante islâmico na Península do Sinai, no Egito, foi morto a tiros nesta sexta-feira por desconhecidos, disseram fontes de segurança, poucos dias antes de os egípcios irem às urnas escolher um novo presidente. O Egito lançou uma ampla campanha contra os militantes no Sinai para combater o aumento dos ataques a policiais e alvos militares, depois que o Exército derrubou em julho do ano passado o presidente islâmico eleito Mohamed Mursi. As fontes de segurança disseram que Shadi al-Menei e outros cinco foram mortos em um tiroteio na rua em Maghara, no centro do Sinai. Al-Menei era o chefe do Ansar Beit Al Maqdis, ou Defensores de Jerusalém, que foi responsável por vários ataques recentes contra forças de segurança no Egito. Um comunicado na página oficial do porta-voz do Exército no Facebook afirmou que os militares realizaram uma operação que resultou na morte de seis "elementos criminosos extremamente perigosos" na quinta-feira. O documento não meciona Menei e não ficou imediatamente claro se a declaração se referia ao mesmo incidente. Separadamente, um agente de segurança foi morto por homens armados não identificados em um posto de segurança na cidade de Rafah, no norte do Sinai, perto da fronteira com Israel, segundo a agência de notícias estatal Mena. Em Fayoum, a sudoeste do Cairo, um homem foi morto e outros três ficaram feridos em confrontos entre forças de segurança e partidários da Irmandade Muçulmana, contou uma fonte médica à Reuters. Outra pessoa foi morta em protestos no Cairo e outras 20 ficaram feridas, afirmou o Ministério da Saúde em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal. O Egito se prepara para eleições na próxima semana. Há uma grande expectativa de que o ex-chefe do Exército e candidato presidencial Abdel Fattah al- Sisi, que liderou a derrubada de Mursi, sairá vitorioso. (Reportagem de Yousri Mohamed e Asma Alsharif)

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