
16 de março de 2009 | 10h48
Netanyahu precisa ainda concluir acordos com vários partidos menores ultraortodoxos judaicos, a fim de conseguir a maioria de 61 cadeiras, no Parlamento de 120 membros. Jornais israelenses afirmaram hoje que ele estava perto também desses acordos. O partido Likud, de Netanyahu, ficou em segundo nas eleições de 10 de fevereiro, com uma cadeira a menos que o Kadima, de Tzipi Livni. Porém partidos conservadores ligados às posições políticas de Netanyahu dominaram as eleições, o que levou o presidente Shimon Peres a escolher Netanyahu para liderar o próximo governo, e não Tzipi Livni.
É ainda possível que Netanyahu convença Tzipi a formar um governo de união nacional, o que ajudaria a lidar com pressões dos Estados Unidos para que Israel faça concessões aos palestinos. Mas Tzipi, que apoia a fundação de um Estado palestino e discorda de Netanyahu sobre como lidar com o processo de paz, até agora afirma que se manterá na oposição. O fato de Lieberman passar a ser ministro de Relações Exteriores desagrada a alguns israelenses, pois o principal representante do país no exterior é considerado por muitos racista e demagogo. Ele também é alvo de investigações por corrupção. As informações são da Dow Jones.
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