31 de janeiro de 2013 | 02h01
Além da oferta de negociação,Khatib fez duas exigências: a libertação de 160 mil prisioneiros, que ele afirma estarem presos pelo regime de Assad, e a renovação de todos os passaportes já sem validade de sírios que estiverem no exterior - gesto aparentemente direcionado a expatriados insatisfeitos com a situação na Síria e opositores exilados que não poderiam retornar ao país mesmo se quisessem.
"Anuncio que estou pronto para discussões diretas com representantes do regime sírio no Cairo, em Túnis e em Istambul", afirmou Khatib. Publicada em árabe em sua página no Facebook, a oferta de negociação de Khatib causou duras críticas de outros membros da coalizão opositora. Alguns integrantes fizeram questão de se distanciar da decisão, reclamando que o xeque não consultou seus colegas antes de anunciá-la.
Pouco depois, Khatib deu uma segunda declaração afirmando que havia expressado apenas sua opinião pessoal, afirmando que seus críticos estão "sentados em seus sofás". "Ataquem, não negociem", escreveu o xeque. A disposição de dialogar de Khatib ainda representa uma potencial abertura para negociações para pôr fim aos quase dois anos de conflito na Síria, que ameaça desestabilizar todo o Oriente Médio. / NYT
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