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Líder palestino promete assinar acordo de paz com caneta dada pelo papa

Abbas se reuniu no Vaticano com Francisco e prometeu esforços em negociações com Israel

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Por Redação
Atualização:

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, se reuniu nesta quinta-feira, 17, com o papa Francisco, no Vaticano. No encontro, o líder palestino e o chefe da Igreja Católica discutiram a necessidade de um acordo de paz urgente no Oriente Médio. Abbas convidou o pontífice a convidar a Terra Santa e recebeu de presente uma caneta com a qual prometeu assinar um acordo de paz com Israel.   Francisco pediu a Abbas "decisões valentes" a favor da paz no Oriente Médio. Na reunião que durou cerca de 30 minutos, foi expressado "o desejo de que as negociações entre israelenses e palestinos produzam os frutos desejados para encontrar uma solução justa e duradoura para um conflito cujo final é cada vez mais necessário e urgente", segundo comunicado da assessoria de imprensa do Vaticano.

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Outro assunto analisado no encontro foi a situação na Síria, sobre a qual o papa expressou "uma grande preocupação" e desejou que "a lógica da violência dê lugar ao diálogo e à reconciliação o mais rápido possível".

Sobre as relações bilaterais, ambos manifestaram "satisfação com os progressos realizados na elaboração de um acordo global sobre alguns aspectos essenciais da vida e a atividade da Igreja Católica na Palestina".

Francisco presenteou Abbas com uma caneta que reproduz uma das colunas do baldaquino (dossel) de São Pedro, de Gian Lorenzo Bernini. O líder palestino afirmou que com ela "espera assinar os acordos de paz com Israel". "Espero que seja em breve", acrescentou o papa. No último dia 30 de abril, Francisco recebeu o presidente de Israel, Shimon Peres, que também lhe convidou para viajar a Jerusalém.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, explicou há poucos dias à imprensa israelense que a peregrinação do papa e do rabino argentino Abraham Skorka a Jerusalém é "um sonho comum", mas que ainda não há data confirmada. Alguns meios de comunicação israelenses anteciparam que a viagem pode acontecer em março ou abril do ano que vem. / EFE

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