Líderes religiosos pedem que não haja guerra

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Por Agencia Estado
Atualização:

Líderes eclesiásticos dos Estados Unidos e da Europa exigiram que seja abandonada a idéia de guerra para permitir que a Organização das Nações Unidas (ONU) desarme o Iraque, e acusaram o governo do presidente dos EUA, George W. Bush, de agir de forma imoral em seu intuito de derrubar Saddam Hussein. Ao mesmo tempo em que o Conselho de Segurança (CS) ouvia as novas evidências norte-americanas de que o Iraque teria violado resoluções da ONU, líderes de diversas denominações cristãs reuniam-se em Berlim para alertar que uma guerra poderia devastar a população iraquiana, já enfraquecida por anos de sanções, e alimentar o ódio contra o Ocidente. "Deploramos o fato de as nações mais poderosas do mundo terem voltado a considerar a guerra como um instrumento aceitável de política externa", opinaram as igrejas por meio de uma declaração conjunta. "Isto cria a cultura internacional do medo, da ameaça e da insegurança." Este é o mais recente apelo de líderes cristãos para que os políticos não recorram à guerra até que se esgotem todas as formas possíveis de inutilizar as armas de destruição em massa supostamente mantidas pelo Iraque. O papa João Paulo II também se manifestou contrário à intervenção armada.

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