17 de março de 2009 | 09h48
O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, declarou nesta terça-feira, 17, que a entidade não cumprirá o mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o presidente do Sudão, Omar Bashir, para que responda por acusações de crimes de guerra em Darfur. Em visita a Damasco, Moussa disse que o Catar também rejeitou um pedido individual para que cumpra o mandado quando Bashir visitar o país ainda este mês para participar da reunião de cúpula da Liga Árabe.
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Moussa manifestou ainda preocupação com o efeito que uma eventual detenção de Bashir teria sobre a estabilidade do Sudão. Bashir nega as acusações apresentadas contra ele perante o TPI e já avisou que não pretende cooperar com o tribunal auspiciado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Apenas três Estados filiados à Liga Árabe reconhecem o TPI: Jordânia, Djibuti e Comores. Não está claro se eles endossaram a posição de Moussa.
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