O Chile elegeu no domingo 19, o esquerdista Gabriel Boric como seu novo presidente, após uma eleição marcada pela polarização entre ele e seu opositor, o direitista José António Kast. A vitória de Boric era esperada, mas a margem de 11,7 pontos porcentuais sobre o rival surpreendeu.
Apesar da abstenção de 45% dos 15 milhões de eleitores aptos a votar, em números absolutos foi a maior participação desde a redemocratização: 8,3 milhões de chilenos votaram. No primeiro turno, em novembro, 7,1 milhões foram às urnas. Em porcentagem, a participação de 55% dos eleitores foi a maior desde 2009.
O novo governo assumirá o comando do Chile em março e encontrará pela frente uma série de desafios: a unificação do país, após uma campanha marcada pela polarização, a inflação e a implementação das regras da nova Constituição chilena, que começou a ser elaborada este ano e pode entrar em vigor em 2022.
Para falar sobre o resultado e as expectativas para o futuro do governo Boric, o Estadão realiza uma live às 14h com a repórter Thaís Ferraz, enviada especial a Santiago, e a chefe de reportagem da editoria de Internacional, Fernanda Simas.
O bate-papo será transmitido ao vivo pelas contas do Facebook, YouTube, Twitter e LinkedIn do Estadão nesta segunda-feira, 20, a partir das 14h.