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Lobby das armas doa menos para democratas

Republicanos lideram lista de beneficiados pela NRA, tanto na Câmara dos Deputados como no Senado 

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Os congressistas republicanos dominam o ranking dos que receberam doações da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), principal lobby das armas americano. Na Câmara dos Deputados, dos 100 que mais receberam dinheiro da NRA, os primeiros 40 são republicanos. O primeiro democrata só aparece na 41ª posição, segundo levantamento do New York Times

Atirador de Las Vegas armazenou armas por décadas e planejou ataque, dizem autoridades

A cada novo massacre a tiros, os congressistas americanos lamentam e enviam solidariedade às famílias das vítimas. No entanto, na prática, pouco fazem para restringir o acesso às armas graças à pressão e ao lobby da NRA.

Na cidade de Las Vegas, em Nevada, um dos Estados mais permissivos em relação à venda de armas, poucos comerciantes do setor aceitaram falar sobre o ataque ou o arsenal de Paddock Foto: AP Photo/Alan Diaz

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No levantamento do jornal, entre os dez que mais receberam doações da NRA no Senado, o senador republicano John McCain aparece em primeiro lugar. O Times diz que ele recebeu US$ 7,74 milhões. Nesta semana, após o ataque de Las Vegas, ele publicou um modesto tuíte mencionando as vítimas. “Cindy (sua mulher) e eu estamos rezando pelas vítimas do terrível ataque a tiros em Las Vegas.” 

Ele e os outros nove primeiros da lista – todos republicanos – receberam juntos mais de US$ 42 milhões em doações da NRA. Os primeiros democratas da lista de 100 senadores são Joe Nachin (Virgínia Ocidental), na 52.ª posição, e Patrick Leahy (Vermont), em 53.º lugar. 

Na Câmara, o primeiro democrata a aparecer no ranking dos 100 maiores receptores de doações da NRA é Sanford Bishop, na 41.ª posição. No total, são 435 deputados em Washington. 

Dos 100 que mais receberam dinheiro do lobby das armas, 95 são republicanos. De acordo com o New York Times, além da pressão, os congressistas se omitem também por temer a reação dos eleitores em seus distritos. / NYT

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