As Ilhas Comores, onde caiu um avião com 150 passageiros a bordo nesta segunda-feira, é um arquipélago situado no sudeste da África, no Oceano Índico.
Moroni é a capital da União das Comores (antiga República Federal Islâmica de Comores), que conta com uma população de 613.606 habitantes e que desde sua independência da França, em 1975, sofreu vários golpes de Estado.
O arquipélago é um destino turístico muito procurado por causa da pesca e do mergulho, além de suas praias de areia branca e exuberantes paisagens.
O país é formado por três ilhas: Grande Comore, Mohéli e Anjouan, que, junto com a ilha de Mayotte (ao sudeste), território francês de Ultramar, integram o arquipélago de Comores, localizado ao norte de Madagascar, e em frente à costa de Moçambique.
O árabe e o francês são as línguas oficiais do território, e 86% de sua população professam o islamismo.
Povoado por muçulmanos e portugueses nos séculos XII e XVI, respectivamente, o arquipélago de Comores passou a ser um protetorado francês em 1886.
Em 1961, as ilhas conquistaram a autonomia interna, e em 1974, com exceção de Mayotte, os moradores de Comores votaram em plebiscito sua independência, que no ano seguinte a Câmara dos Deputados proclamaria unilateralmente.
O islamita Abdallah Mohammed Sambi é o atual chefe de Estado, e a Presidência da União é rotatória entre as três ilhas a cada quatro anos.
A nova Carta Magna, aprovada em referendo em 2001, rebatizou o país como União das Comores e estabelece que cada uma das três ilhas tem garantida sua autonomia, seu próprio presidente e Constituição.