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Londres envia navio de guerra ao Canal da Mancha para evitar entrada de imigrantes

Governo britânico toma medidas após aumento do fluxo de imigrantes vindos da França em busca de asilo

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Por Redação
Atualização:

LONDRES - A Marinha Real britânica enviou o navio patrulheiro HMS Mersey para as águas do Canal da Mancha para evitar a passagem de imigrantes vindos da França rumo ao Reino Unido, informou nesta sexta-feira, 4, o ministério da Defesa.

"Posso confirmar que o HMS Mersey será implantado no Estreito de Pas-de-Calais para auxiliar a polícia de fronteira e as autoridades francesas em resposta à passagem de imigrantes", disse em comunicado o ministro, Gavin Williamson. A colaboração “ajudará a evitar que os imigrantes façam essa perigosa viagem”, disse.

O navio HMS Mersey, da Marinha Real britânica, saindo do porto de Portsmouth, sul da Inglaterra, rumo ao Canal da Mancha para evitar a entrada de imigrantes vindos da França rumo ao Reino Unido Foto: AFP PHOTO/CROWN COPYRIGHT 2019/MOD/Charlie Darlington

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A embarcação militar ficará provisoriamente na costa sudeste da ilha da Grã-Bretanha até que cheguem ao local outros dois barcos da força de fronteiras do Reino Unido que estão atualmente no Mediterrâneo, o HMC Protector e HMC Seeker.

Ao menos 239 pessoas cruzaram o Reino Unido desde novembro pelo Canal da Mancha, o que levou ao titular do ministério do Interior, Sajid Javid, a anunciar diversas medidas e pedir a colaboração do Exército. “Meu objetivo continua sendo proteger a fronteira britânica e prevenir a perda de vidas no canal. Por esses motivos, o governo decidiu usar uma embarcação da Marinha para apoiar os atuais esforços”, indicou Javid.

A França decidiu no domingo um "plano de ação reforçado" que prevê mais patrulhas, maior luta contra os traficantes de pessoas e esforços de sensibilização entre os imigrantes. No lado britânico, já existem quatro navios patrulhando o Canal.

A travessia do Canal da Mancha em embarcações precárias é particularmente perigosa devido ao intenso tráfego marítimo na região, fortes correntes e baixa temperatura da água. / AFP e EFE

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