26 de junho de 2012 | 18h11
"Não desejo que os demais presidentes se sintam pressionados para analisar a situação do meu país", disse Lugo em declarações divulgadas pela emissora de televisão Canal 4, de Assunção.
O ex-bispo católico havia dito na segunda-feira que pretendia viajar para a cidade argentina de Mendoza para denunciar a injustiça de sua deposição durante um julgamento político durante a cúpula do bloco. "Ele disse que prefere não intervir na cúpula do Mercosul para que os presidentes participantes não se sintam pressionados pela sua presença", confirmou à Associated Press o porta-voz de Lugo, Rubén Penayo.
O novo ministro de Relações Exteriores José Félix Fernández havia advertido que "o Paraguai é representado pelo presidente Federico Franco e não me parece adequado que o ex-presidente de atribua responsabilidade que não tem mais" e que "se o fizer, vai se expor ao ordenamento legal da república".
O Mercosul, integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e que tem como sócios Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, não reconhece do governo de Franco e suspendeu o direito do país de participar da cúpula de presidentes. As informações são da Associated Press.
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