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Lula e líderes mundiais lamentam a morte de Néstor Kirchner

Ex-presidente argentino morreu nesta quarta vítima de um ataque cardíaco

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Por Redação
Atualização:

ITAJAÍ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta quarta-feira, 27, a  morte do ex-presidente argentino Néstor Kirchner. O governo brasileiro decretou luto oficial de três dias.

 

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Veja também:documento Perfil: De líder estudantil a presidentemais imagens Galeria de fotos: Nestor Kirchner (1950-2010)especial Especial: A trajetória de Nestor Kirchner"Recebemos uma notícia triste agora, o nosso embaixador na Argentina nos comunicou que acaba de falecer de ataque cardíaco o ex-presidente da Argentina, Néstor Kircner", disse o presidente em uma cerimônia no porto de Itajaí.

 

Posteriormente, a secretaria de Imprensa da Presidência divulgou nota oficial de Lula. "Sempre tive em Néstor Kirchner um grande aliado e um fraternal amigo. Os brasileiros se associam à dor de nossos irmãos argentinos neste momento amargo", diz o texto.

 

O presidente americano, Barack Obama, destacou o papel significativo de Kirchner para a vida política argentina. "Em nome do povo americano, ofereço meus profundos pêsames ao povo argentino e a presidente Cristina Fernández de Kirchner", diz comunicado.

 

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também deu os pêsames ao povo argentino e à presidente, assim como a seus filhos, de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley.

 

Segundo Crowley, Kirchner "mostrou seu compromisso de servir aos cidadãos da Argentina e estimular a integração da América do Sul".

 

Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), classificou o presidente argentino como "um amigo das Nações Unidas e um líder nacional e internacional que acreditava no multilateralismo".

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Em um comunicado conjunto dos países membro, a União de Nações Sul-Americanas, da qual Kirchner era secretário-geral, afirmou que a morte do ex-presidente "priva a América Latina de um líder chave na construção de uma região sem exclusões".

 

Os doze países expressaram sua "mais profunda condolência e uma saudação fraterna a presidente Cristina Fernandéz de Kirchner, a seus filhos, familiares, assim como ao povo argentino a total solidariedade nestes difíceis momentos".

 

A Organização dos Estados Americanos (OEA) lamentou a "inesperada" morte de Kirchner e expressou "seu pesar neste dia pelo sensível falecimento do ex-presidente", segundo Joaquín Maza, presidente do Conselho Permanente do órgão. Segundo a OEA, Kirchner "se caracterizou por uma trajetória política de longa data desde sua juventude". Foi dedicado um minuto de silêncio em honra à sua "vida e dedicação ao trabalho".

 

Europa

 

O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, enviou condolências a presidente argentina e se disse abalado pela morte do ex-presidente.

 

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, também se manifestou sobre a morte de Kirchner, "político clarividente e sábio, que no cargo de presidente da Argentina realizou uma grande contribuição à estabilidade econômica e social do país". Ele expressou condolências ao argentino, que "aplainou o caminho para a união dos países latino-americanos em prol da paz e do florescimento da América Latina".

 

A França expressou condolências por meio de seu chanceler, Bernard Kouchner. "A morte de Kirchner, que será lembrado como uma figura que marcou a história do seu país, afetará o país, que perdeu um homem de Estado que contribuiu com o desenvolvimento da nação, reestruturou a economia e aumentou a importância internacional".

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O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, expressou sua "profunda consternação" pela morte de Kirchner. "Com a morte do presidente Kirchner, perdemos um reconhecido protagonista da vida democrática da Argentina, nação que soube guiar no transcurso de sua Presidência em circunstâncias difíceis", afirmou o líder italiano em mensagem divulgada pela diplomacia de seu país.

 

América Latina

 

Por meio de sua conta no Twitter , o presidente venezuelano, Hugo Chávez, enviou condolências à presidente argentina, Cristina Kirchner.

 

"Ai, querida Cristina, Quanta dor! Que grande perda para a Argentina e para nossa América. Viva Kirchner!", escreveu Chávez.

 

Veja a repercussão em outros países:

 

Paraguai: o presidente Fernando Lugo se disse impactado pela morte de Kirchner. "Foi um amigo e companheiro na construção de uma América Latina sem desigualdades", disse o presidente paraguaio por meio de um comunicado. O texto lembra ainda do papel de Kirchner na integração da América Latina.

 

Uruguai: O presidente José Mujica manifestou seus pêsames enviando "uma saudação a todos os argentinos, um abraço aos judicialistas", em referência aos partidários de Kirchner.

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Bolívia: O chanceler David Choquehuanca informou que La Paz "expressa um profundo pesar pela morte do ex-presidente" e quer manifestar "seu reconhecimento pelo trabalho de Kirchner como secretário-geral da Unasul, por sua entrega pessoal ao processo de integração".

 

México: O presidente Felipe Calderón e sua mulher Margarita Zavala lamentaram a morte de Kirchner e, em nome do México, expressaram as condolências. "Tanto em seus anos como presidente como em seu cargo de secretário-geral da Unasul, Kirchner foi um interlocutor com excelência e um promotor da unidade sul-americana".

 

Equador: O chanceler Ricardo Patiño qualificou Kirchner como 'um baluarte da integração latino-americana' e disse que o presidente Rafael Correa deve ir aos funerais. Colômbia: O presidente Juan Manuel Santos também lamentou a morte do ex-presidente e pediu um minuto de silêncio em sua homenagem. "É uma grande perda para a Argentina e para o continente", disse o colombiano. 

Chile: O presidente Sebastián Piñera assegurou que a morte do ex-governante argentino Néstor Kirchner o afeta "muito fortemente" e representa "uma grande perda para todos os países da América do Sul".

 

Peru: O ministro de Relações Exteriores  José García Belaunde qualificou Kirchner de "uma personalidade latino-americana". "Lamento muito. Era um presidente muito querido na Argentina", disse.  

Com Efe e AP, Agência Brasil e Agência Estado

 

Atualizado às 18h00

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