14 de abril de 2010 | 07h37
O encontro com Lula, à margem da cúpula nuclear que terminou ontem em Washington, não estava previsto. "Acreditamos que ainda dá tempo de chegar a uma solução negociada", disse o chanceler Celso Amorim, acrescentando que Obama reagiu de forma positiva, dizendo que "muita coisa já foi tentada, mas ele não vê nada negativo em tentar uma solução negociada".
Mas, em declarações públicas, Obama não se mostrou disposto a acolher a proposta turco-brasileira de solução negociada. Na entrevista que concedeu ao final da conferência, Obama voltou a afirmar que os Estados Unidos querem as sanções - sua ideia é que a Organização das Nações Unidas (ONU) adote sanções antes de junho.
Contrariando a proposta de Brasil e Turquia, Obama disse que a negociação se dá em "caminhos paralelos" e "as sanções são parte disso". "Muitos países têm relações com o Irã e nós entendemos, mas eu disse ao (presidente chinês) Hu Jintao e a outros países: as palavras precisam significar alguma coisa, se ficarem zombando repetidamente das obrigações do Tratado de Não-Proliferação, é importante que haja consequências." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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