
10 de agosto de 2019 | 21h09
CARACAS - Sob o grito "No más Trump" (Não mais Trump, em português), milhares de chavistas marcharam, neste sábado (10), em diversas cidades da Venezuela contra as sanções comerciais que os Estados Unidos impuseram durante esta semana ao governo de Nicolás Maduro. O protesto foi convocado pelo próprio presidente venezuelano, que também pediu para que as reclamações fossem feitas através da internet. A hashtag NoMoreTrump e NoMasTrump ficaram entre as mais usadas no Twitter pelos venezuelanos.
MULTITUDINARIA MOVILIZACIÓN
Monumental y hermosa movilización del pueblo rebelde de nuestra Caracas indómita en protesta contra las agresiones de Donald Trump a Venezuela. ¡Victoria Popular! #NoMoreTrump pic.twitter.com/9mEXj9Ycv6 — Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) August 10, 2019
Em Caracas, a manifestação marchou para El Calvario, uma caminhada emblemática perto do palácio presidencial. Os manifestantes, em sua maioria vestidos de vermelho, a cor do chavismo, levaram bandeiras nacionais e retratos de Simón Bolívar e de Hugo Chávez. A mobilização, foi a segunda em dois dias, e antecedeu uma coleção de assinaturas para acompanhar um manifesto de protesto que será enviado ao Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres.
Ninguno. El pueblo recibe con amor y firmeza a quien le sirve y trabaja por su beneficio #TrumpUnblockVenezuela #NoMoreTrump #NoMasTrump https://t.co/IIk1zyJiun pic.twitter.com/Ob4hcYfFQT — Juana Carrasco (@cubavence) August 10, 2019
Em 2015, depois que o então presidente Barack Obama decretou a situação na Venezuela como uma "ameaça extraordinária" à segurança dos Estados Unidos. , 13,4 milhões de pessoas chavistas Chavismo responderam a essa chamada e fizeram um dia parecido.
Para entender
Trump anunciou na segunda-feira, 5, um bloqueio dos ativos da Venezuela nos Estados Unidos. Além de impor sanções para qualquer empresa que lide com o governo venezuelano. A decisão dos EUA inclui exceções, como o envio de remessas ou transações relacionadas a alimentos ou medicamentos, embora o governo socialista garanta que todos os setores serão afetados. Em resposta, Maduro culpou Juan Guaidó, considerado presidente interino da Venezuela por mais de 50 países. "Todo esse mal, essa bestialidade tem sido solicitada e abertamente apoiada por este bandido, esse verme traidor do País chamado Juan Guaidó", afirmou Maduro durante os protestos. /EFE, AFP
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